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13 de abril de 2011

"A velha rabugenta" (uma lição de vida)


A Velha Rabugenta!

Quando uma velha senhora morreu na seção para o tratamento de doenças da velhice em uma pequena clínica perto de Dundee, na Escócia, todos estavam convencidos de que ela não havia deixado nada de valor.

Então, quando as enfermeiras verificaram seus poucos pertences, eles encontraram um poema. Sua qualidade e conteúdo impressionaram todas as pessoas, e todas as enfermeiras queriam uma cópia da mesma.

Uma delas levou uma cópia para a Irlanda. A única herança que a velha deixou a seus sucessores foi publicado na edição de Natal da notícia da União para a Saúde Mental na Irlanda do Norte. Este poema, simples mas eloqüente, também foi apresentado com slides. Então, esta velha senhora da Escócia, sem posses materiais para deixar ao mundo, é a autora deste poema "anônimo" que circula na Internet.


A Velha Rabugenta
Texto encontrado em pertences de uma idosa que não tinha posses materiais

Que vêem amigas?
Que vêem ?
Que pensam quando me olham?
Uma velha rabugenta não muito inteligente de
hábitos incertos, com seus olhos sonhadores
fixos ao longe?
A velha que não responde ao tentar ser
convencida... De, fazer um pequeno esforço?"

A velha, que vocês acreditam que não se dá conta
das coisas que vocês fazem e que continuamente
perde a sua escova ou o sapato ?

A velha, que contra sua vontade, mas humilde-
mente lhes permite a fazer o que queiram, que
me banhem e me alimentem só para o dia passar
mais depressa....

É isso que vocês acham? É isso que vocês vêem?
Se assim for, abram os olhos, amigas,
porque isso que vocês vêem não sou eu!

Vou lhes dizer quem sou, quando estou sentada
aqui, tão tranquila como me ordenaram...

Sou uma menina de 10 anos, que tem pai e mãe,
irmãos e irmãs que se amam.

Sou uma jovenzinha de 16 anos.
Com asas nos pés, e que sonha encontrar
seu amado.

Sou uma noiva aos 20,
Que o coração salta nas lembranças,
Quando fiz a promessa
Que me uniu até o fim de meus dias
com o AMOR de minha vida.

Sou ainda uma moça com 25 anos,
Que tem seus filhos,
Que precisam que eu os guie...
Tenho um lugar seguro e feliz !

Sou a mulher com 30 anos.
Onde os filhos crescem rápido,
E estamos unidos com laços
que deveriam durar para sempre...

Quando tenho 40 anos
Meus filhos já cresceram
E não estão em casa...
Mas ao meu lado está meu marido
Que me acalente quando estou triste.

Aos cinquenta, mais uma vez comigo
deixam os bebês, meus netos, e de novo tenho
a alegria das crianças,
meus entes queridos junto a mim

Aos 60 anos, sobre mim nuvens escuras aparecem,
e quando olho meu futuro me arrepio
toda de terror.
Os meus filhos se foram, e agora têm os
seus próprios filhos...
Então penso em tudo o que aconteceu e
no amor que conheci.

Agora sou uma velha. Que cruel é a natureza....
A velhice é uma piada
Que transforma um ser humano Em um alienado.
O corpo murcha
Os atrativos e a força desaparecem Ali,
onde uma vez teve um coração
Agora há uma pedra.

No entanto, nestas ruínas,
a menina de 16 anos ainda está viva.
E o meu coração cansado,
ainda está repleto de sentimentos Vivos
e conhecidos

Recordo os dias felizes e tristes
Em meus pensamentos volto a amar
e a viver o meu passado.
Penso em todos esses anos
Que foram, ao mesmo tempo poucos
Mas que passaram muito rápido,
E aceito o inevitável..
Que nada pode durar para sempre...
por isso, abram seus olhos
e vejam Diante de vocês não está uma
velha mal-humorada
Diante de vocês estou apenas “EU...”

Uma menina, mulher e senhora Viva...!!
E com todos os sentimentos de uma vida...

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Lembrem deste poema da próxima vez que encontrar uma pessoa idosa mal-humorada e não a rejeitem, sem olhar primero a sua Alma Jovem… Você…. vai estar algum dia
em seu lugar…

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